quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Brasil x Bósnia!



Com 13 minutos no estadinho suíço de St.Gallen (obrigado, Ricardo Teixeira!), Brasil e Bósnia já empatavam por 1 a 1.
Graças a dois dos maiores laterais do mundo, Daniel Alves, que começou a jogada, e Marcelo, que fez o gol, aos 3.

E graças, também, àquele que já foi, e faz tempo, um dos melhores goleiros do mundo, Júlio César (insista com ele, Mano Menezes!) que, aos 12, engoliu um frango grotesco, embora, registre-se, o lance tenha nascido de um erro de passe de David Luiz.

Os brasileiros jogavam na terça-feira porque, na quarta, os argentinos jogarão também na Suíça, em Berna, contra os suíços e, é claro, eles têm preferência (obrigado, de novo, Ricardo Teixeira…).

O jogo era movimentado, com o Brasil melhor, apesar de jogar com um a menos, porque Ronaldinho limitava-se a estar em campo, enquanto Ganso estava no banco.
Leandro Damião caía demais, mas se esforçava na mesma medida, e Hernanes teve duas chances para desempatar, ambas evitadas pela zaga bósnia.
Duro de cintura como não costumam ser os times daquela região do mundo, os bósnios especulavam à espera dos erros brasileiros e ensaiavam contra-ataques.

E, aos 35, o atacante do Manchester City, Dzeko, teve a oportunidade de virar o resultado, mas mandou a bola nos Alpes.

E o primeiro tempo, nota 5,5, acabou com a Bósnia com menos posse de bola e mais perigosa que a tímida Seleção Brasileira do rebolante Ronaldinho Gaúcho (insiste com ele, Mano!).
Duro foi constatar que o segundo tempo começou sem alteração, isto é, Ganso seguiu sentado no banco e Ronaldinho seguiu rebolando em campo.

Aos 11 minutos, Mano Menezes trocou seis por meia dúzia ao tirar o burocrático Sandro e botar o mais dinâmico Elias.
Mas PHG seguia no banco e RG em campo.
E a Bósnia continuava mais perto do segundo gol.

Aos 17, com uma hora e dois minutos de jogo, enfim, aleluia!, Mano viu o óbvio e fez a troca.
Hulk entrou em seguida no lugar de Hernanes, aos 22.
Entre os sétimos e o décimos-nonos do ranking da Fifa, a diferença era mínima, embora Elias e Ganso tenham dado outra mobilidade à Seleção, a ponto de Neymar desperdiçar uma bela chance.
Lucas também entrou, para amansar o Leão, e no lugar de Damião.

Com um pouco mais de coragem no fim, o Brasil sufocou e até ganhou, com boas jogadas de Lucas.
No derradeiro minuto, Hulk enfiou um balaço pela esquerda e a bola ricocheteou num gringo para dar a vitória justa, mas sem brilho, tímida, insípida, inodora, apesar de colorida com a bela nova camisa.

Fonte/Texto: (Blog do Juca Kfouri)

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