segunda-feira, 18 de junho de 2012
Magno Malta discursa no plenário sobre marco regulatório que pode impedir pregação evangélica no rádio e TV
Com a divulgação de notícias de que o governo está preparando um decreto para proibir que emissoras de televisão aluguem espaços em sua grade de programação para igrejas evangélicas, o senador Magno Malta se manifestou na tribuna o plenário afirmando que tal medida é absurda e vai contra a liberdade.
Entre discursos sobre aborto, homofobia e sobre a PL 122, o senador citou um pacote que está sendo preparado pela presidente Dilma Rousseff que, segundo Malta, servirá para cercear a liberdade na mídia. O senador cita que algumas medidas desse pacote vão proibir redes de televisão e canais que têm concessão pública de vender espaços em sua programação.
Malta afirma que essa medida foi criada porque tem muitos pastores evangélicos e padres que estão pregando através de espaços de televisão comprados dessas emissoras. Malta relacionou essa media a uma afirmação feita por Gilberto Carvalho de que a próxima medida do governo seria a de enfrentar os evangélicos.
O senador ressaltou a importância do trabalho feito pelos pastores através de seus programas de Tv, afirmando que o a obra de pregação do evangelho é muito maior que apenas um trabalho social. “Não é obra social, é um resgate que é feito por dentro, a partir do coração e não do exterior”.
Mencionando a política de redução de danos para a realização de aborto ilegal, Malta afirmou que tal resgate não pode ser feito através de redução de danos, e que tal medida é a maior piada que ele já viu em sua vida. O senador falou também sobre a redução de danos em uso de drogas e que isso é na verdade um aumento de danos.
O senador falou durante essa semana também sobre a censura que sofreu em seu site, por publicar notícias com informações do inquérito policial e denúncias do Ministério Público contra o médico bariátrico, Marcio Café Cardoso Pinto, que em um vídeo é apontado com responsável pelo estupro do filho. “Estou estupefato por uma decisão que considero agressiva e incauta, pois não denunciei nenhuma pessoa, apenas estou reproduzindo provas levantadas pela polícia e pelo Ministério Público”, se defendeu o senador, que na próxima semana assume a presidência da subcomissão de combate a Pedofilia na Comissão de Direitos Humanos do Senado.
Fonte: Gospel +
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